



Não costumo escrever sobre as viagens que faço porque me atraso a terminá-las. Julgo, até, nunca as acabar.

É verdade: viver em Angola não é exacto; sabemos dos bons sentimentos e dos seus avessos; não há um sempre, um justo ou um certo; há um possível, um talvez e um incógnito.

Dizem que se estamos felizes estamos gratos. Mas será que todas as pessoas felizes são gratas?

Contemplou a luz do sol de África que aparece, e parte sempre, no abalo das recordações infindáveis.